CIP exige investigação sobre adjudicação de 130 milhões de meticais a empresa ligada ao ministro da Agricultura
A polémica gira em torno de um contrato celebrado pelo Instituto do Algodão e Oleaginosas de Moçambique (IAOM), que teria beneficiado uma empresa criada apenas quatro meses antes da adjudicação. Segundo o CIP, há fortes indícios de conflito de interesses e violação da Lei de Probidade Pública.
Indícios de irregularidades
O relatório do CIP aponta para possíveis práticas de abuso de cargo, tráfico de influências e uso de informação privilegiada. A organização considera que a rapidez da adjudicação e a ligação direta da empresa ao ministro levantam sérias dúvidas sobre a lisura do processo.
Apelo à suspensão do contrato
O CIP recomenda que o contrato seja suspenso até que todas as suspeitas sejam esclarecidas, para evitar prejuízos financeiros ao Estado e ao setor agrícola, considerado estratégico para a economia nacional.
Impacto no setor agrícola
O setor agrícola é um dos pilares da economia moçambicana, empregando milhões de cidadãos e garantindo parte significativa da segurança alimentar do país. Casos de má gestão e corrupção, segundo analistas, podem afetar diretamente a confiança dos parceiros internacionais e o desenvolvimento sustentável.
Até ao momento, nem o Ministério da Agricultura nem o GCCC se pronunciaram oficialmente sobre a denúncia.
Fonte: CIP / Indico Magazine
