ENI avança com megaprojeto de gás em Moçambique
O projeto prevê a instalação de uma segunda unidade flutuante de gás natural liquefeito (FLNG), com capacidade anual de 3,55 milhões de toneladas. Segundo o governo, Moçambique poderá arrecadar cerca de 23 mil milhões de dólares em receitas, impostos e contribuições ao longo de 30 anos.
Além do impacto econômico, o Coral Norte deverá criar mais de 1.400 empregos diretos para moçambicanos, bem como programas de capacitação e formação de mão-de-obra local. Também está prevista a destinação de uma parte do gás ao mercado interno.
O projeto representa um marco estratégico para o posicionamento de Moçambique no mercado global de gás natural liquefeito, mas especialistas alertam que ainda existem riscos associados à insegurança em Cabo Delgado e à necessidade de cumprimento de exigências ambientais e sociais.
Próximos passos
A ENI pretende avançar com os preparativos técnicos e logísticos ainda este ano. A expectativa é que o Coral Norte reforce a confiança dos investidores e abra caminho para outras multinacionais como a ExxonMobil e a TotalEnergies, que também têm projetos em análise na região.
Fonte: DW, Revista Tempo
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